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A dor que você me causou
Seria
bom se pudéssemos simplesmente passar a borracha na existência de algumas
pessoas em nossas vidas. Deixarmos de nos torturar com a dor que elas nos causaram.
Essa
foi a primeira vez que pensei em como eu queria voltar atrás e nunca ter
partilhado nem sequer meu sorriso com você, quanto mais abrir o meu coração.
Eu
já fui machucada várias vezes, entretanto, ninguém nunca me machucou como você.
O seu silêncio machucou minha alma e meu coração;
Acreditar
em alguém é tão difícil assim? Por que eu tenho que chorar mais uma vez? Por que
eu tenho que me torturar mais uma vez por alguém que sequer se importa em saber
se estou sangrando?
Eu perdi as contas de quantas vezes eu
disse a mim mesma: “eu estou bem”, “isso não é nada, eu vou esquecer”, “nossa
relação não era tudo isso”.
Só que, me diga, por que ainda está doendo
aqui? Por que me encontro paralisada em um só lugar como se toda minha alegria
tivesse sido devorada?
Há horas em que eu te odeio por me fazer
tão miserável assim, mas aí minhas lágrimas começam rolar então eu percebo que
eu ainda gosto de você.
Não
quero odiar eu quero apenas esquecer. Esquecer-se da sua gentileza, esquecer
das vezes que você pareceu se importar comigo, esquecer da amizade que você me
deu.
Se eu pudesse esquecer tudo isso, será que
eu deixaria de sentir dor? Será que eu ia poder confiar mais uma vez em alguém?
Será que mesmo assim eu conseguirei?
O
que eu devo fazer para esquecer? Como posso voltar para antes do dia que te
conheci? Eu quero apenas viver a minha vida, mas essa dor mortificante me paralisa.
Todos os dias eu me pergunto, o por quê de
você ter feito isso. A vontade de saber o que leva uma pessoa que diz ser amiga
fazer o que você fez me tortura.
Sabia
que toda vez que penso em acabar de vez com essa tortura me perguntando e pego
meu celular, eu perco as forças da minha mão e a minha mente fica nublada?
Será que eu tenho tanto medo de ouvir o que
você tem a dizer? Ou só estou com medo que, no fim das contas, você me conte
uma mentira que eu gostaria de ouvir e tudo fique bem novamente.
Seria
bom se tudo ficasse bem. Que eu pudesse conversar novamente com você. Só que eu
sei que não vai mudar a razão que levou
você a me tornar uma pessoa miserável. Algo em mim diz que não há arrependimentos.
Eu só irei me tornar mais miserável ainda
esperando de você algo que nunca irá me dar: uma amizade verdadeira, um amigo
que eu possa contar, um amigo que se importe.
Se
eu pudesse apenas usar a borracha e apagar tudo, talvez eu poderia te olhar nos
olhos de novo, talvez até pudesse confiar em você novamente. Só que não seria
como antes, pois eu nunca mais irei abrir meu coração a você.
Essa dor incessante talvez, um dia, eu
possa esquecer.
“O impossível e uma palavra muito grande que gente pequena usa para tentar nos oprimir” (Pregador Lu)
Apaguei as lembranças que eu tinha de você
Olhando
as diversas pastas em meu computador, encontrei fotos suas, fotos nossas,
encontrei as nossas lembranças. Eu senti uma pontada em meu coração e pensei: “oh, era assim que costumávamos ser.” Pensando bem,
esse mês fez um ano que nossos copos de morangos quebraram e nem existe mais
cacos pelo chão. Mesmo assim, a sua existência marcou tanto a minha, que quando
você me machucou com suas palavras frias e espinhosas, elas ficaram cravadas em
meu coração. Agora mesmo, quando penso em você, só consigo ouvir você dizer: “faça o que você quiser, para mim você não passa mais de
uma estranha qualquer.”.
Sim, durante esse ano eu pensei em
você várias vezes, eu senti meu coração doer, eu senti a sua falta. Eu senti muito
a sua falta. Questionei comigo mesma se, talvez, se eu tivesse sido mais
passiva, se eu tivesse insistido um pouco mais, estivéssemos completando mais
um ano de amizade. Eu pensei nisso várias
vezes sim, nos meus momentos de fraqueza, naqueles simples momentos que caímos
nas caixas das lembranças. Eu pensei, eu senti, eu até mesmo quis, mas não
mais.
Não mais, eu não sinto mais falta de
você, eu não fico mais pensando nas possibilidades caso eu voltasse atrás. O
seu tempo não parou, e o meu, embora às vezes eu quisesse parar e lamentar
naquela época, eu continuei indo em frente.
Fui tão em frente, que tornei aquilo que você odeia: “uma amiga que não pertence só a uma pessoa”, hoje
eu tenho uma amiga para cada sentimento, para cada momento, amigas que me fazem
sorrir, amigas que me fazem sair da toca, amigas que me apoiam mesmo nas minhas
maiores loucuras. Sim, naquela época eu só tinha minhas amigas de infância e
você, mesmo assim, você achou que era pouco. Eu tinha que ser o ser humano mais
solitário da Terra para ser apenas amiga sua.
Eu confesso: hesitei por um instante
quando fui apagar as nossas lembranças, mas não demorou muito para eu clicar o
botão “delete”. Para mim, você foi uma das pessoas que mais me machucou e que
mais demorei para superar, porque para mim, você era tudo. Entretanto, agora,
assim como eu para você, você não é mais nada para mim. Essa será a última vez
que escrevo sobre você. Sayonara! o/
“O impossível e uma palavra muito grande que gente pequena usa para tentar nos oprimir” (Pregador Lu)
Fevereiro - Ferias
Mês das minhas férias. Cheguei aqui me arrastando e você pode ter certeza que não foi fácil conseguir permissão para entrar de férias. Então, eu fui infantil e, como uma criança mimada, consegui o que queria. Só eu mesma sabia o quanto eu precisava disso tudo, só eu mesma sabia o quanto eu estava cansada do meu trabalho, cansada das pessoas, cansada, apenas cansada. Fiz uma viagem para o interior, visitei meus sogros, minha cunhada, passei momentos gostosos com minha sobrinha fofa. Tirei foto de um cosplay, mas, no final, não me satisfez. Faltou algo. A pergunta é: o que está faltado?
Estrada já me terrorizou muito, mas
hoje em dia eu gosto de viajar de carro. Aquele momento único em que estou com
meu esposo, viajando, se torna algo tão gostoso e único, talvez devêssemos viajar
mais vezes assim. Pela primeira vez, e provavelmente última, fui acampar. Foi
divertido, mas vamos lá, lidar com mosquitos sinceramente, não consigo. Enfrentamos atoleiros, tomei cada susto na
volta quando o carro perdia o controle, sorte que em volta era campo de lavoura,
então não havia problema. Chegou o dia de ir embora para casa. Como vou dizer?
Que preguiça!!! Chegamos até que cedo, almoçamos, fomos para casa descansar,
engraçado que aquela tarde demorou a passar. Isso foi bom, amo quando o tempo
me da um tempo (deu para entender? Espero que faça sentido.).
Finalmente em casa e tinha um
trilhão de coisas para eu fazer, começando com os médicos que eu deveria ter
ido em todos, mas não fui nem na metade, no fim das contas. Comecei uma faxina na minha cozinha que durou
quase uma semana. Aí vocês perguntam: quanta coisa tinha nessa cozinha? Não
tenho muito, mas sou um pouco lenta na arrumação, e já que tirei tudo dos
armários, é claro que eu ia querer lavar tudo para guardar. Depois, enfim,
comecei outra faxina, dessa vez na sala, limpei com muito amor meus tesouros,
organizei tudo. Agora vamos lá pra ver, está tudo bagunçado e empoeirado de
novo (buá, buá). Demorou mais alguns dias, no fim das contas, não dei conta de
fazer faxina nos outros compartimentos.
Embora eu quisesse ter um tempo para
por meus sentimentos no lugar e ficar longe de tudo que estivesse relacionado
ao trabalho, eu não consegui ter tempo para organizar meus sentimentos. Eu fiz
umas fotos com a fotógrafa Miriam, escolhi looks em cima da hora, pois meu ânimo
não estava lá essas coisas, mas no fim acabei entrando na onda e foi muito
legal. Comecei a gravar um CMV, parceria
com uma amiga cosplayer. Infelizmente,
não conseguimos terminar as gravações, mas as poucas cenas que gravamos ficaram
tão lindas, tão fofas. Trabalhei em cima do terceiro episódio de uma série que
estamos fazendo, chamada “otome no yume”.
Faltam pouquíssimas cenas para terminamos esse terceiro episódio. No mesmo dia,
trabalhamos em um outro projeto relacionado a cosplayers, foi muito divertido e cansativo. Infelizmente, não
conseguimos terminar tudo apenas com um dia.
Tirei
fotos de um cosplay pessoal de uma
amiga, foi uma manhã muito divertida com ela, embora, confesso, fiquei sem
jeito, pois nunca havíamos saído juntas,
só nos duas. Uma coisa muito divertida nesse mês é a comemoração do aniversário
das aquarianas de um grupo de cosplayers.
Fui convidada, foi muito bom estar com elas, me diverti muito, é incrível como
as horas não passam quando estou com elas. Acabei conhecendo mais pessoas
legais, foi um momento bem memorável.
Eu confesso que fui bem relaxada
nessas férias com meus blogs, e não foi só isso, fui relaxada com minha
alimentação, que está toda bagunçada. Não fiz nem a metade das coisas que eu
gostaria de fazer nessas férias. Comprei algumas coisas de casa, enlouqueci
quando encontrei a louça mais cute do
mundo Pink da Krol Hime, comprei, embora tenha doído um pouco, nunca me
arrependerei. Comprei várias coisinhas
que não posso comprar quando estou de volta ao trabalho. Acredito que gastei menos nessa férias do que
costumo gastar, graças ao bom Deus.
A última coisa interessante que eu
fiz esse mês, foi no ultimo dia, que fui a um piquenique com as minhas
estimáveis novas amigas. Foi muito bom, mas infelizmente tive que ir embora
cedo. Não aproveitei quase nada, além da puta dor de cólica que eu estava. Estou
sendo perseguida, produção? Meu irmão passou em uma faculdade em Florianópolis.
Tentei passar alguns momentos com ele, mas no fim, acabou que não deu muito
certo, no final até agora não caiu a ficha de que meu melhor amigo está tão
longe agora.
Meus sentimentos ainda estão uma
bagunça. Eu ainda não sei como lidar com várias coisas. Então, quando quero paz,
prefiro ficar longe daquilo que não sei lidar, aquilo que prejudica minha paz,
mas isso é certo mesmo? O que tem me deixado aflita e desesperada é que não
tenho tempo para ficar me sentido assim, eu preciso correr, eu tenho muito a
fazer, eu não posso mais perder tempo.
“O impossível e uma palavra muito grande que gente pequena usa para tentar nos oprimir” (Pregador Lu)
Janeiro – Prisão invisível. Resistindo.

O ano começou tão cheio de planos e objetivos, mas, sinceramente, estava tão cansada fisicamente, psicologicamente e emocionalmente. Cansada do meu trabalho, cansada desses mil rostos desconhecidos que eu vejo por semana, cansada de forçar sorrisos que eu não quero dar, cansada de andar sobre a linha que me designaram a andar, cansada de me submeter, cansada de tentar ser algo e não ser nada, cansada de me preocupar, muito cansada de me importar.
Eu quero voar, eu preciso voar,
então por que continuam cortando minhas asas? Até quando eu tenho que viver
assim? Sem saber estar sobre esse lindo céu azul? Me deixem voar, por favor? Como
é sufocante e agonizante viver como as outras pessoas querem que a gente seja!
Por mais boa que eu queira ser para pessoas que amo, eu não posso mais me
limitar, eu não quero mais me limitar, então, por favor, me deixe, libertem-me
dessas correntes invisíveis que vocês colocaram em mim para me controlar, para eu
não ir longe, para eu não seguir minha vida e viver somente para vocês.
Sentimentos que transbordam,
ansiedade e depressão que ficam oscilando. Quero avançar logo, não quero nada,
quero apenas abandonar tudo. Quão doloroso é olhar para pessoas que amamos e,
ao invés de amor, o que você sente é que quer correr delas. Você não confia
mais nelas, você quer fugir, mais dói, porque ainda assim, mesmo que todos
sentimentos lamentáveis nos invadam, sabemos que amamos essas pessoas.
Sabe como é trancar todos esses
sentimentos dentro de si? Não colocar em palavras, tentar bloquear pensamentos,
engolir afronta por afronta, dor por dor, erguer a cabeça, respirar fundo e
seguir em frente? Eu fiz isso, porque ao contrário, eu iria desabar. Eu fiz
porque eu precisava viver nem que fosse um pouquinho. Eu precisava buscar
forças do fundo do meu coração e ir em direção ao meu objetivo, e começar a dar
vida aos meus projetos. Sim, mesmo com dor, eu engoli isso e segui em
frente. Tive algumas recaídas, mas tudo bem, sou humana, afinal de contas.
Mesmo com tudo isso, eu tive momentos
tão quentes como o sol. Os meus finais de semana foram totalmente dedicados a
trabalhar sobre um projeto que estou me orgulhando muito, e são nesses momentos
em que eu posso estar na companhia de pessoas que eu estimo muito, que só de vê-las
eu já fico feliz. Ser abraçada, rir de verdade, me divertir, tudo isso acontece
quando estou com elas. E aí eu sinto que eu posso seguir em frente. Pude estar
na presença de alguém que eu já estimava, mas quando ela olhou através de mim,
eu fui cativada por completo. Se ela soubesse o quanto aquela pergunta foi
importante para mim...
Foram esses pequenos momentos que me
fizeram sorrir, que me fizeram esquecer coisas que eu queria apenas que não
tivessem acontecido. Dias como esses aí foram como remédio para mim, foram
minha fuga, meu esconderijo, que eu pude, enfim, respirar, que fizeram meu
janeiro valer à pena. Então, esse janeiro não foi como os outros. Foi
difícil. Parece que quanto mais você quer viver, mas coisas difíceis acontecem.
Mesmo assim, me recuso a cair em minha
própria miséria. Mesmo que seja me arrastando, eu não vou parar, vou continuar
indo em frente, mesmo machucada, mesmo sangrando, eu não pretendo parar. Eu vou
voar e será com minhas próprias forças. Só eu posso me libertar, foi o que me
dei conta. Embora já saiba que não é tão fácil nos livrar daquilo que estamos
escravizados psicologicamente a ser ou fazer.
“O impossível e uma palavra muito grande que gente pequena usa para tentar nos oprimir” (Pregador Lu)
Eu vivi em 2016
O
ano de 2016 acabou e 2017 veio. Eu não tive tempo, nem inspiração, nem coração
para escrever sobre como me sentia a respeito de tudo isso. Talvez seja meio
tarde ou não, pois acho que meu ano só
começará a partir de agora. Meu aniversário será dia 15 desse mês, e como tive
momentos complicado internos para resolver, considerarei o fato que meu ano
começará somente agora. Quando chegou o final
do ano, eu pensei em todas as coisas que perdi durante o ano: perdi duas
amigas, o que deixo claro: não foi elas que faleceram, mas sim nossa
amizade. Foi difícil para mim, pois eram
pessoas que eu estimava do fundo do meu coração. Eu sofri da minha maneira,
pensei várias vezes em mil formas de como eu poderia ter evitado isso, mas
pensando nisso, o que valeria se só eu o fizesse? Afinal, o motivo do
acontecimento não foi somente meu, não foi escolha apenas minha. Eu vou
superar, talvez já tenha superado, talvez ainda doa, mas cicatrizes são assim:
não importa quanto tempo passe, elas sempre voltam a doer de novo.
Aconteceram outras coisas também: uma
amiga, que nunca esperei que engravidaria primeiro que eu, teve um lindo
garotinho, que tem sido o motivo de mudanças milagrosas na vida dela. Estou
feliz por ver meus amigos progredindo, seguindo caminhos bons e maravilhoso.
Uma outra amiga, enfim, ficou noiva de seu namorado de longa data. Depois de
tantas lutas, acho isso uma vitória maravilhosa. Entretanto, coisas tristes também
aconteceram com amigas minhas. É tão difícil ver pessoas que amamos indo para
caminhos dolorosos e não podermos fazer muito, já que eles não nos escutam. Confesso
que às vezes da vontade de amarrá-los e colocá-los protegidos de todo mal, mas
do que adianta isso? Eu espero, sinceramente, que meus amigos tenham uma vida
de paz todos os dias e façam de tudo para viver, não apenas sobreviver, pois
nosso tempo é mais curto do que imaginamos.
Uma coisa que tem sido a minha
eterna satisfação, o motivo do meu orgulho, uma realização sem medidas, é o meu
blog Watashi no sekai. Eu honrei com minhas postagem, estudei, conheci pessoas
incríveis por causa dele. Infelizmente, não é o caso com esse blog aqui, mas
esse ano vou fazer das tripas coração e vou dar duro aqui. Também estou feliz por ter me tornado uma pessoa
capaz de comer coisas saudáveis. Ter deixado meu vício por refrigerante foi uma
grande vitória. Comecei crossifit e
fiz certinho por 5 meses, infelizmente, por hora, não pude voltar, mas ter
feito isso todos os dias marcados, sem falhar, mesmo sendo cansativo, foi
incrível! Eu cheguei ao meu peso ideal, estou cuidando da minha saúde, porque
eu me amo e quero ser alguém resistente.
Algumas decepções realmente
avassaladoras aconteceram. Coisas difíceis de engolir. Eu tive que ver alguém
que gosto se meter em algo extremamente ruim, e embora eu quisesse dar na cara
dessa pessoa para ela criar vergonha na cara, o que eu poderia fazer? Amarrar
uma corrente nos pés dele e não deixar que faça merda na vida???? É tão frustrante não poder fazer nada. Minha decepção
não parou aí. Pessoas que amo muito, que fazem parte de mim, me perfuraram com
seus julgamentos mesquinhos, me traíram com seus atos e suas palavras que me
machucaram durante os anos e eu só fui perceber quão fatal isso se tornou
quando, enfim, abri os olhos. Mesmo assim, eu levantei a cabeça, respirei fundo
e engoli e continuei em frente, porque decepção não mata, mas ensina a viver, e
eu queria terminar 2016 bem.
Mesmo todas essas coisas terem
acontecido, eu não sentia que meu ano de 2016 era ruim, afinal, o que fizeram
pra mim, por mais doloroso que fosse, não se comparava com a minha satisfação
do que eu mesma havia conquistado por mim mesma. Ainda que pareça coisa pequena para os outros,
para mim foi incrível. No passado, eu teria jogado tudo que eu queria fazer
para cima e teria apenas ficando em sofrimento por causa de todas essas coisas,
mas eu decidi encarar a vida, decidi que eu merecia isso e apenas me dei um dia
ou dois para sofrer por isso, depois fui em frente. Com isso, eu conheci pessoas
tão maravilhosas, que, pra mim, fizeram compensar todas as perdas que eu tive
até hoje. Por mais sofrido que talvez seja viver, eu não quero mais ficar
parada, lamentado por viver em um mundo cruel em que até pessoas que
compartilhamos sangue são capaz de nos trair. Eu preciso viver, eu preciso
fazer o que quero e amo, porque isso é tudo que eu tenho. Eu quero voar, eu
definitivamente vou voar.
Minha música motivadora de final do
ano, algo que minha cunhada me indicou e agradeço, pois ela me motivou muito e
me deu forças. É incrível como música tem um poder de motivação maravilhosa:
“Rise - Katy Perry”
“O impossível e uma palavra muito grande que gente pequena usa para tentar nos oprimir” (Pregador Lu)
Sentimentos bloqueados
Você já teve que lidar com emoções bloqueadas? Durante toda minha vida eu sofri com isso, o que me fazia desligar do mundo, ficar longe de todas as pessoas. Entretanto, eu tenho lutado fortemente contra isso, porque estou cansada de perder tempo. Eu quero muito continuar evoluindo, aproveitando as pessoas que gosto. Por isso, eu luto contra esse eu, que acaba em situações como essa.
Mesmo
lutando tanto, ainda assim essas coisas acabam acontecendo comigo. Dessa vez
foi um pouco diferente, mas, como eu já esperava, essa sensação horrível de não
sentir chegou. Porém, nem tudo foi bloqueado: as únicas coisas que tenho
sentido é raiva, frustração, insegurança e ansiedade. Por muitas coisas boas
estarem acontecendo, não consegui perceber que há um bom tempo não tenho me
sentindo, de fato, feliz. Tudo que sentia quando estava animada era apenas
alegria, uma emoção passageira e sorrateira, na minha opinião.
Não
confunda os fatos: o fato de não me sentir feliz não é porque não tenho motivos
ou sou um ser humano triste. Tá certo que gosto de um drama em minha vida,
contudo, sentimentos bloqueados é o mesmo que levar uma anestesia em que a
pessoa pode te cortar com um bisturi, te costurar e você não sentirá nada. É
bem assim comigo.
Isso
é tão frustrante, porque por mais que às vezes pareça ruim sentir, eu prefiro
sentir, quero sentir cada emoção que só quem é humano pode sentir.
Eu
preciso das minhas emoções para viver. Sem elas não sou diferente de todas aquelas
bonecas que eu tinha em minha infância, me sinto oca por dentro. É como se cada
palavra fosse apenas mentira, como se eu vivesse uma mentira. Nada tem graça,
nem aquela música linda que me emocionava ou aquela história de amor tão
profunda que chega a ser cortante, não tem a menor graça para mi. É isso aí. Como
já bastasse estar em tal situação, ainda
tenho que lidar com minha insatisfação com tudo. Tudo que escrevo, até isso
aqui parece vazio.
Mas estou me esforçando, e naqueles poucos
momentos que existe uma falha, eu aproveito para escrever palavras sinceras que
consigo sentir. Eu preciso achar o gatilho disso e sair logo. Não posso voar,
não posso ir em frente sem sentir, quero sentir cada movimento, ou seja, feliz
ou triste, eu preciso disso para viver, para respirar e para me sentir humana.
“O impossível e uma palavra muito grande que gente pequena usa para tentar nos oprimir” (Pregador Lu)
My emotions - Look de Maio
Olá, pandinhas!!
Atrasou um pouco a postagem do look chave do mês, mas se
leram o diário sabem o motivo. O look desse mês foi inspirado totalmente no meu
estado, embora não tenha certeza se consegui realmente passar isso.
Às vezes sou como um robô
sem emoção alguma, eu sei que aquilo que vi, ou li, ou escutei é algo que trás
algum tipo de sentimento, mas não sou capaz de sentir, eu posso até chorar e,
embora eu saiba o porquê de estar chorando, eu não sinto nada, então são apenas
sentimentos vazios, lágrimas vazias de um eu vazio.
Eu não me importo de ser
transparente com meus sentimentos, ao invés de escondê-los, eu prefiro
senti-los. Tristeza, dor, amor, felicidade, solidão, angustia, todos os
sentimentos que são provenientes de um humano são coisas que eu valorizo muito.
Não tem nada melhor do que chorar quando sente vontade, já por tristeza, ou por
felicidade a sensação que vem depois é a melhor do mundo. A sensação de existir
(alivio). Mas nesse exato momento eu não existo, eu não sou ninguém, apenas uma
boneca vazia... Aonde meu eu interior que sente tudo isso foi parar? Será que
vocês podem me trazer de volta? Quanto tempo ela vai demorar para voltar?
Eu continuo perdida em um eu
inexistente e vazio... que chora, mas não sente. Que tipo de castigo é esse? Eu
continuo procurando esse eu que está perdido em algum lugar... Meus sentimentos,
onde estão?
E difícil se encontrar mais
eu não desisto, vivo me achando e quando me descuido me perco novamente, mas não importa quantas vezes isso aconteça eu
continuarei sendo persistente.
Espero que
tenha gostado do meu look.
Fiquem com
Deus
Kissu
“O impossível e uma palavra muito grande que gente pequena usa para tentar nos oprimir” (Pregador Lu)
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